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Registo de autoridade

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Martha de Hollanda

  • Pessoa singular
  • 1903-1950

Nascida em Vitória de Santo Antão, em 1903, Martha de Hollanda é historicamente conhecida por sua luta em favor da causa feminina no início do século 20. Ainda aos 28 anos, Martha fundou a Cruzada Feminista Brasileira, um movimento pernambucano de conscientização política feminista e que tinha o objetivo de instruir mulheres, de todas as camadas da sociedade, sobre os seus papéis. Martha requereu alistamento na comarca de Vitória pela primeira vez em 1928, alegando que a Constituição de 1891, primeira do período republicano, não excluía a mulher da cidadania política. Esse pressuposto constitucional foi utilizado por diversas mulheres no país e Martha de Hollanda foi provavelmente a primeira a tentar esse feito em Pernambuco. Contudo, apesar de o juiz da comarca de Vitória, Felinto Ferreira de Albuquerque, ter dado causa ganha ao requerimento de Martha de Hollanda, o Tribunal vitoriense derrubou a sentença, por meio de recurso. Com isso, Martha de Hollanda só conseguiria o direito ao voto em 15 de março de 1933, data de sua inscrição no cartório, desta vez em nível estadual.

Mariana Vargas Cunha de Oliveira

  • Pessoa singular
  • 1973

Graduada pela Faculdade de Direito do Recife, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), exerceu o cargo efetivo de técnico judiciário do TRE-PE de 1996 a 2003. Ainda em 1998, foi requisitada pelo TJPE para assumir a assessoria do então desembargador e hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, onde atuou até janeiro de 2003, quando tomou posse no cargo de juíza substituta do estado de Pernambuco.

Em sua trajetória profissional, atuou em vários locais e exerceu, entre outras, as funções de juíza-auxiliar da Corregedoria (2012/2013) e da Presidência (2014/2015) do TJPE, bem como de supervisora da Escola da Magistratura (2008/2009). Integrou também a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, entre outras áreas. Desde 2016, atua como coordenadora de Gestão e Planejamento Estratégico do Centro de Estudos Judiciários.

Mariana Vargas foi escolhida, pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), como Desembargadora Eleitoral titular e tomou posse para o biênio 2021-2023, sendo a primeira juíza de carreira a ocupar o cargo. Ainda em 2021 se tornou a Diretora da Escola Judiciária Eleitoral de Pernambuco.
Fonte: https://www.tre-pe.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Maio/juiza-mariana-vargas-toma-posse-como-desembargadora-eleitoral-efetiva
Fonte: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Maio/tre-de-pernambuco-tera-primeira-desembargadora-proveniente-da-magistratura-estadual-de-1a-instancia

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